O
amor que pulsa em mim vem de ti
Das
tuas palavras e presença
E
a calma que me traz a felicidade exata
Vem
do teu espírito que me transporta
Para
longe desse orbita triste
E
sei quando se vai sinto o gelo
E
na boca o gosto insano de somente eu
Agora
vêm meses que não me entendem
Vejo-te
ir e assim deve ser
E
mesmo que meus olhos tentam te tragar
Para
dentro de mim
Inconscientemente
tu desobedeces
Pois
és tu a minha fuga, o refúgio
Protejo-me
de fantasmas e inimigos
Todavia,
a necessária calma, só encontro em ti
Provo
uma porção exagerada de estranheza da vida
Sinto
viver histórias que não escrevo
Não
vejo sentido em mim
Não
sou homem de lágrimas que se externam
Mas
longe de ti, dentro de mim
Um
temporal se faz...
11/05/2012